Antigo secretário técnico do Sporting e a ex-secretária de Paulo Pereira Cristóvão, arguido no processo, asseguraram ao tribunal que os dirigentes leoninos sabiam de alegado esquema de espionagem montado pelo outrora vice-presidente. Godinho Lopes será ouvido a 6 de maio próximo

     
         
   

TESTEMUNHO  DE  RUI MARTINS   Em causa está um depósito de 2.000 euros feito na conta de José  Cardinal.

“A 19 de dezembro de 2011, pediu-me dados pessoais para comprar bilhetes de avião e ordenou-me que fosse à Madeira fazer um depósito”, explicou, acrescentando: “A pedido dele não assinei o meu nome no talão de depósito, fiz apenas um rabisco (...) e quando regressei a Lisboa entreguei o talão à secretária”


     
   

Artur Soares Dias, da associação do Porto, assumiu que quando soube da existência da lista sentiu que a sua família podia estar em risco, pois qualquer cidadão que tivesse acesso aos dados podia ter «um momento de loucura e um comportamento socialmente incorreto».
 
O árbitro internacional, que diz ter visto na lista «moradas, números de telemóvel e graus de parentesco» explicou que recebeu vários contactos de pessoas que não conhecia e que tomou várias medidas de precaução.

     

 

O antigo secretário técnico da Academia do Sporting, Eurico Gomes, que confirmou que vários dirigentes sabiam da existência da lista de jogadores, que incluía moradas, contactos e matrículas de carros de quase todo o plantel verde e branco. 

 

 

Já Vasco Santos acrescentou mais um pormenor: "Em Alvalade foi-me oferecida camisola com o meu nome e idade e também uma mascote do Sporting. Foi Luís Duque [administrador da SAD do Sporting na altura] que me fez a oferta, dizendo quer era uma atenção para com os árbitros."